O DESEJO DE
DANÇAR, de ter um par nessa festa junina que aparece em todos os anos de
escola, é grande. Mas é tão bom, tão simples quando ela quer dançar com você e
não é obrigada por qualquer motivo diferente. Confesso que é duro quando não se
consegui a companhia para simplesmente entrar na brincadeira.
O fato de que
as escolhas são feitas pelas aparências é muito mais marcante nesta época,
principalmente nos primeiros anos de estudo.
Ainda
permanece aquela força que me afasta dos grupos, parece que simplesmente não
consigo me adaptar. Desta forma as atenções são retiradas de cima de mim, fico
de lado e começo a me isolar aos poucos e de repente já não estou mais lá.
Sou bastante contraditório,
eu diria, quero ser notado. Mesmo assim odeio que comentem sobre quem sou,
odeio que me julguem. Sei que é bastante normal uma situação dessas. Mas mesmo
assim não é desculpa para o que acontece.
“A ponte caiu... Olha a cobra... Olha a chuva... Cavalheiros protegem as
damas.”
A repetição
eterna da procura de um par na dança.