COLOCOU A ARMA
SOBRE a mesa, contou as balas varias vezes. Por que aquela fixação em querer
saber se não perdeu nenhuma delas? Desistiu, afinal de contas iria apenas precisar
de uma.
Não aquentava
a pressão que faziam sobre ele. Pensava não ter como reagir então decidiu
colocar na mão do destino.
“Seu idiota, você pode morrer!”
Afirmava sua consciência,
mas não era de dar ouvidos.
Abriu o tambor
e depositou a única e solitária mensageira da morte ou não. Girou o tambor e o abriu
novamente afinal de contas ela podia ter
sumido. Não, estava lá, esperando sua chance de executar seu trabalho.
Inspirou fundo
e soltou o fôlego. Com o cano da pistola em sua tempera esquerda deixando uma
marca arredondada, o dedo no gatilho indeciso e arrependido do que estava prestes
a fazer e a consciência pesada.
Apertou o
gatilho, terminando ali e ponto final...
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