quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Eu


UM MUNDO ESTRANHO EM que suas opiniões são levadas ao estremo, conhecido por apelidos ou codinomes mais do que por seu próprio nome. Sou LONDON de nome Guilherme, escrevo por escrever, apenas isso, quero que me leiam.

Exatamente nesse ano de 2014, na exata data do final das férias escolares se revela para mim o ultimo ano de estudos, pelo menos da forma em que conheço. E nada terá o significado que tinha antes, espero!

Meus óculos pesam em meu rosto, e naturalmente caem pelo nariz. Me vejo olhando o mundo embasado pela miopia antes de ajeita-los novamente. Essas duas lentes são o reflexo que me define mais do que as minhas palavras, me enquadrando no seleto grupo dos que usam óculos. E no subgrupo dos de lentes levemente grossas.

Meus livros, que costumo conseguir de varias formas. Deste a biblioteca da cidade a do colégio, compro pela internet ou pela livraria mais perto. Me mostram o que quero ver e se não gostar de suas palavras. A leitura se torna lenta e entediante. Esses mesmos livros também me rotulam e juntamente com essa armação negra em meu rosto, colocando a mim no mundo nerd. Um universo de cultura de anjos e demônios, piratas, magias e muito mais! Dividido em categorias indicadas nas estantes.      

E daqui a pouco o planeta da mais um giro em torno de si, mais um giro em torno do sol e tudo muda. Meus textos vão fazer o que sou e o que falo pode ter importância e algum lugar ou época.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

ESTRELA DA MANHÃ


DIZEM QUE AS HORAS em que o sol esta prestes a sair são as mais escuras da madrugada. E na viagem de ônibus feita em certo dia com o silêncio causado pela falta de conversa e contato humano, a mente se solta em pensamentos. Os olhos vagam para fora, do outro lado das janelas, vendo a negra paisagem e o relevo causado ao longe pelos morros, uns cobertos de árvores outros devastados pelo capim.

Com a luz no ônibus apagada, pouco se pode ver. O vidro se torna espelhado e seu rosto sombrio se mostra vigilante. Em todo trajeto poucas vezes ela se acende e consigo ver já a luminosidade do sou que ainda não se mostrou por traz dos montes. E no céu azul acinzentado uma estrela solitária que parece brilhar bem forte.  Estrela que para mim é o planeta Vênus a estrela da manhã.

 A viagem ainda mal avia começado e o dia esperava acontecer. 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

MUITO TEMPO ATRÁS




EM VERDADE TE DIGO que ele não pretendia fazer aquilo. Correu contra seus planos e a cada passo que dava se dirigia para seu destino já traçado.

Demorou um bocado para completar os estudos, nos poucos anos de repetência se desanimava cada vez mais. Porem suspirou feliz em sua formatura, algo saiu dele um sentimento logo substituído pelo vazio do que fazer. Faculdade foi à resposta mais fácil!

E encontrou lá, sua amada! Ela superara o domínio de todas as outras mulheres na mente engaiolada dele. Soterrando as lembranças relacionadas a certos nomes.

Saudade é a palavra chave, relacionada aquele velho que eu gostaria de descrever com cabelos brancos e muito ralos, mas não os tem. Os cabelos deste cedo o abandonaram. Incrivelmente sentia falta dos dias em que não se achava feliz, das horas em que falava muitas coisas impensadas. Principalmente de um nome, um sorriso, certa idealização do que é perfeito ou quase.

Para ser sincero, sabia, sua afirmação traria consequências insuperáveis até a longínqua idade de 90 anos. Incrível, teve que reforçar sua mentira a cada dia que se passava até o desabamento previsto deste o começo. Sua consciência não aquentou confessou tudo a ela e a reação não foi à esperada! Não adiantou nada, não conseguiu sua atenção, não conseguiu seu amor.

Agora estava lá, com toda sua vida completa: mulher, filhos, netos, etc.

E onde está aquela menina que tinha 17 anos a muito tempo atrás.
               

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

OK





QUANDO SE REALIZARA O esperado? Quando a opinião em relação ao que não está perto será escondida antes que saia do peito? E que o pretenso inimigo se torne surdo, ou antes, que nada seja dito em sua presença.

E que quando estiver realmente errado, seja castigado na medida de seu erro. Pois por mim é entendido; a cada um tem sua medida, nada está em pé de igualdade.

Respeite minha opinião e que nada seja dito, ou antes, o que valha a pena ser dito.

Tudo se refere a mim exatamente a mim. Uma indireta colocada por mim, para mim mesmo e seja dito; Ezequiel corrija-se de alguma forma.

Que o juízo e o arrependimento do erro andem juntos, para que deixe de ser repetido, parando de se estragar...


E não mofe, não feda. Termine de forma honesta e definitivamente tenha um significado óbvio por que está na cara e, Ezequiel você não vê! 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

SEU MUNDO - CAPITULO I

CAROLINA FILHA DE DAVI, garota mimada e desejada por todos. Com seus 17 anos tinha a vida monótona que uma princesa de respeito deveria ter, via seu pai muito pouco, ele sempre estava trancado em sua biblioteca. Na loucura de procurar algum segredo naqueles livros empoeirados.
- Será que papai descobriu algo ou ainda vai demorar muito tempo. – Vivia perguntando para si mesma. Seu pai já estava a anos nisso, deste que todos os contadores de história tinham sumido. “Filha, eu ainda vou descobrir o que aconteceu com todos eles, tenho certeza que alguma resposta vai ser encontrada.” Sempre dizia o rei, apesar de já ter passado alguns anos e nada ser desvendado.
Paulo era seu professor e, um dos contadores. Ela o admirava muito e era de se esperar a tristeza de quando soube de seu desaparecimento, o choro foi muito bem compreendido por todos. Afinal a magia das histórias alimentava o reino.
 Algo lhe dizia que as respostas para todos os seus problemas iriam ser respondidas, mas temia pela vida de seu professor.
A princesa tinha suas manias e uma delas era usar um lenço rosa, muitas vezes amarrado ao pescoço. Estava sentada ao lado do trono de seu pai enquanto Nícolas subia as escadas de pedra alguns metros à frente, entretido em uma longa conversa com seu amigo Marcos. Segurava o lenço na frente da boca esperando que ele a visse. 



ACOMPANHE A HISTÓRIA NO MARCADOR “NATANAEL” EM VERMELHO LOGO A BAIXO 

ALGUMA FORMA

EM MEUS PENSAMENTOS SOU tão grande quando posso.

Capaz de tirar a espada da pedra, tal qual Arthur.

Fora de mim ainda tenho que agir e quando me coloco diante da pedra a espada quebra.

Que ironia, o que deveria ser inquebrável acaba se quebrando.

Fora de mim nada é controlado sempre surge um fato inesperado.

As falas são incompletas os gestos inacabados o pulo impedido pelo muro mais alto.

Mas pequenas vitorias conquisto de alguma forma...

Alguma forma.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

SONHO: ELES NÃO VÃO ME AJUDAR


DE REPENTE... ME vejo subindo um morro, feito completamente de pedras, enormes placas que se juntam para formá-lo. Não me canso apenas subo cada vez mais alto.

No topo lá estou eu, me vendo cercado por labaredas de fogo que saem por de baixo da rocha, incrivelmente não tenho medo. Tudo parece tão real para mim! Consigo ver os mais mínimos detalhes de alguns galhos secos sendo consumidos pelo calor intenso.

Procuro escapatória e apenas encontro um enorme penhasco, que na lateral está coberto por pilhas de dezenas de livros. Suas capas são pretas e eu os empurro vendo a cascata de páginas caindo lá em baixo.


Não há escapatória!