QUATRO FACHOS DE LUZ saem de cada canto da sala se concentrando em um único ponto. Um vulto indistinguível surge criando forma.
- Mas o que é isso, Elias? – e aponta em sua frente, a moça que aparece como se fosse um fantasma surgindo do nada.
- Oh, rapaz, como você pode me fazer uma pergunta dessas? É impossível não saber o que é?
- Esta bem... Um holograma!
- Sim e não, não é apenas um holograma que estou lhe mostrando. Venha!
Dizendo isso, caminha em direção ao meio da sala. Onde esta a mulher que acabara de se formar.
- Como vai, Lívia.
- Estou bem, doutor.
- Trouxe Rafael para conhecê-la. Ele é jornalista!
Lívia lançou um olhar em Rafael, que se aproximou bem perto para ver as falhas no holograma.
- Toque nela – disse Elias, aparentando ansiedade.
- Mas ela não é só um jogo de luzes. Minha mão atravessaria seu corpo?
- Garanto que não, vamos tente. Tive grandes avanços em meus estudos com a luz.
- Esta bem!
Nervoso com a ideia de poder tocar naquele holograma, Rafael hesitou alguns segundos. Lívia lhe estende o braço e ele lhe segura a mão. Era tão real como se estivesse tocando alguém. Exceto por um fator: ela não tinha a textura e calor que se esperava vir da pele.
- Ainda tenho que me aprimorar muito mais, não é? – sorriu Elias.
- Concordo, mas já foi um grande passo, doutor.
- Sim, um grande passo! – disse Elias saindo da sala na companhia de Rafael.
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