sexta-feira, 30 de agosto de 2013

DEFINIÇÃO “INCOMPLETA”


ATE QUANTO UMA PESSOA que tem pretensões a escrever, pode se chamar escritor? Eu posso me considerar um escritor? Tenho a capacidade de prosseguir e melhorar minha escrita? Colocar as ideias em um papel, formar uma história do nada, cometer o pecado de transformar minhas opiniões em palavras.

De maneira nenhuma me considero um escritor. Acredito que esse nome seja um status muito elevado, concedido para os melhores, mas afinal isso tudo é apenas minha opinião!

Talvez possa ser uma transformação que aconteça aos poucos, lançando palavras ao vento e esperando que alguém as ouça e, certo dia eu acorde e perceba que foram escutadas. Talvez, precise de anos e anos, livros publicados, pessoas que mi leem constantemente e, gostem do que escrevo.

Sou um projeto, um aspirante as palavras, não as domino, apanho delas constantemente. Depois de livros e livros lidos a semente foi plantada ou o desejo de conseguir algo que os outros conquistaram foi imposto.

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Sendo um ser anormal os escritores veem o mundo de formas diferentes, seus sentimentos ou angustias costumam dominar suas páginas, uma palavra pega de relance, uma frase não muito usada, podem desencadear uma avalanche de pensamentos. Que só se esgota depois de muito tempo escrevendo. Isso talvez seja o único remédio, para suas megalomanias.

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Não sou dotado de mania de grandeza ou talvez seja e não queira admitir. Será que me colocar na história seja uma prova disso? Ouvi dizer que o personagem principal de um primeiro romance, é o próprio escritor querendo se colocar em situações que não poderia realizar. Bom, existem muitas situação que não posso fazer.

Quem sabe eu queira me mostrar, como já disse, jogando palavras ao vento. Todos que escrevem têm um pouco disso, eles querem ser lidos e, por quanto mais pessoas melhor.

Vou continuar escrevendo, tentando colocar algo no papel e adquirir minha megalomania que penso não ter.      


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